No dia 23 de setembro se comemora o dia nacional do sorvete, sim, aquela sobremesa que lembramos no momento da TPM ou que acaba virando uma refeição após extrair um dente!

Mas o que é sorvete?

Segundo a Resolução-RDC 267, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que fala sobre Gelados Comestíveis, dispõe que o “sorvete é um gelado comestível”, existindo uma classificação por conta do teor de gordura: indo desde o Sorbet (0% de gordura) até um sorvete Premium (até 16% de gordura).

Além da classificação citada acima, existe também a diferença entre os formatos, como Picolé, Picolé Extrusado, Sorvete Expresso ou soft, Sorvete embalado, Sorvete a granel, Milk Shake, Gelato e Geladinhos (dudu, dindim, sacolé, etc).

A região brasileira com maior consumo de sorvete é o sudeste, com a região sul e nordeste logo em seguida. A pandemia mexeu muito com o mercado de sorvetes, e o que mais mudou neste cenário, foram os hábitos de consumo desse produto maravilhoso.

O sorvete e o mercado atual

O sorvete tem tendência de ser um produto de consumo por impulso e com a pandemia, o consumo passou a ser muito maior por Take Home, acarretando em um problema sério para o mercado, por conta da falta de embalagens.  As indústrias se viram em check, e muitos produtores não sabiam como continuar o seu negócio nesse momento. Mas como todo brasileiro é desenrolado, muitas indústrias abriram a visão para outros negócios dentro do mercado de sorvetes, como:

  • Explorar mais a mistura de confeitaria e sorveteria;
  • Datas comemorativas: na páscoa, onde as vendas são menores, muitos sorveteiros fizeram ovos de páscoa recheados e acabaram achando um novo mercado para se trabalhar;
  • Sazonalidade: buscar a mistura do quente e frio, aproveitando a estação de inverno;
  • Natural: a busca pelos cremes de fruta cresceu muito nos últimos anos, principalmente pelo Açaí, e com a pandemia acelerou ainda mais, chegando a aparecer entre as principais sobremesas lembradas pelos consumidores.

E a importância do Cientista de Alimentos no meio disso tudo, onde fica?

É possível a inserção do Cientista de Alimentos não só na área produtiva e de pesquisa, mas também na área comercial. A habilidade técnica que o curso oferece, ajuda em muito na hora da venda ou estudo de mercado, não só pelo conhecimento das características da matéria-prima, mas também por entender que é possível o desenvolvimento de sorvetes de acordo com cada região, perfil de cliente, perfil do mercado local, entre outras variáveis.

Sobre o autor

Cientista de Alimentos formado pela UFMT em 2016. Pós-graduando em Gestão Comercial (MBA) na Fundação Getúlio Vargas – FGV.

Durante toda a graduação trabalhou com análises físico-químicas e desenvolvimento de produtos de soja. Atualmente trabalha na empresa Duas Rodas Industrial, como Técnico Comercial da Divisão de Sorvetes, atendendo as regiões do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre, exercendo a aplicação de produtos, palestras do mercado de sorvetes, treinamentos das equipes de vendas dos distribuidores e também da equipe dos representantes.

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