De 1 a 15 de setembro comemorou-se a Semana do Pescado no Brasil e, neste ano de 2021, foi a 18ª comemoração.

O consumo de pescado vem aumentando significativamente no país e no mundo, e isso ocorre não só pelo sabor diferenciado, mas principalmente pelos diversos benefícios à saúde.

Qual a importância de se consumir o pescado, afinal?

O termo “pescado” compreende não somente os peixes, mas também os crustáceos (camarão, lagosta, etc), os moluscos (lula, polvo, etc), os anfíbios (rã, etc), os répteis (jacaré, etc) e os equinodermos (ouriço do mar, etc).

De maneira geral, o pescado é um alimento que possui alto valor nutricional, se destacando por possuir baixo teor de gordura e alta quantidade de proteínas de fácil digestão, sendo também uma fonte rica em vitaminas e minerais. O pescado também possui uma diversidade de aminoácidos, contendo todos os essenciais ao organismo humano, trazendo inúmeros benefícios à saúde. Além disso, algumas espécies – principalmente aquelas de água salgada, como por exemplo salmão, sardinha e atum – possuem Omega-3 em sua composição. Por isso, o consumo regular e permanente de pescado é associado a diversos benefícios, como:

  • Redução do risco de doenças cardiovasculares
  • Diminuição de ansiedade e depressão pós-parto
  • Diminuição de doenças inflamatórias
  • Desenvolvimento neurológico de fetos e bebês
  • Desenvolvimento da função imunológica, cognitiva, saúde mental e saúde metabólica
  • Prevenção de perda muscular em idosos

O aumento do consumo do pescado pode estimular a produção, gerar empregos, renda e riquezas para o país, desenvolvendo o grande potencial produtivo que se tem na área da pesca e da aquicultura no Brasil.

O potencial de produção brasileira é muito amplo, apresentando uma grande variedade de espécies produzidas, com destaque para o camarão, para a tilápia, o nativo tambaqui e seus híbridos tambatinga e tambacu.

Já entre as formas de apresentação nos mercados e feiras, é possível encontrarmos diversas espécies de pescado fresco, refrigerado, congelado, enlatado, anchovado e até mesmo salgado e seco. Além disso, existem inúmeras receitas que podem ser elaboradas com esses produtos, podendo variar o modo de preparo conforme a região, mas que, de maneira geral, se apresentam como grelhados, fritos, cozidos ou até mesmo preparados crus.

Sendo assim, é importante o incentivo da cadeia produtiva do pescado, bem como a valorização dos produtos nacionais, buscando novas formas de consumo para que essa proteína possa estar presente na mesa de todos os brasileiros.

VAMOS COMER PEIXE!!

Foto de Autoria do Núcleo de Estudos em Pescado (NEPES) da UFMT

Sobre a autora

Anaqueli Lucia Pedroso

Cientista de Alimentos formada pela UFMT em 2019

Atualmente faz mestrado em Nutrição, Alimentos e Metabolismo, também pela UFMT.

Durante toda a graduação trabalhou com análises físico-químicas e desenvolvimento de produtos de pescado. No mestrado está trabalhando com análise da qualidade ambiental, microbiológica e físico-química de curimbatás e da água do Rio vermelho na Cidade de Rondonópolis – MT.

No responses yet

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *